
A crise financeira internacional e o aumento do consumo de alguns combustíveis no país, como óleo diesel e querosene de aviação, obrigaram a Petrobras a mudar significativamente o projeto do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em construção em Itaboraí, no Estado do Rio. A companhia decidiu construir, em vez de uma, duas refinarias – cada uma com capacidade para processar 165 mil barris de petróleo pesado. E, em vez de só produzir as matérias-primas para o setor petroquímico, vai produzir diesel e QAV. A quantidade dos petroquímicos será a mesma do projeto original.
Serão produzidos 2,15 milhões de metros cúbicos por ano QAV e 9,36 milhões de metros cúbicos por ano de diesel. Segundo o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, a primeira refinaria entrará em operação em fins de 2013, um ano mais tarde em relação ao prazo anterior do projeto. Como no projeto original, as duas refinarias serão 100% da Petrobras. A estatal busca sócios privados para as unidades de segunda geração.
FONTE: O Globo, Economia. Ramona Ordoñez
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