
Depois de a construção civil e a indústria naval indicarem a escassez de profissionais especializados, agora quem reclama da falta de trabalhadores de alto nível são os setores automobilístico, ferroviário, moveleiro, siderúrgico, e metalúrgico, transportes e serviços. Pesquisa da Fundação Dom Cabral nas 76 maiores empresas mostra que 67% delas enfrentam dificuldade para preencher vagas, apesar dos 8 milhões de desempregados no País. Para atenuar, o setor de petróleo traz profissionais da Venezuela e o agronegócio, da Argentina e Uruguai. Para não ficar refém do mercado, muitas empresas (a maioria de grande porte) decidiram criar seus próprios programas de capacitação e treinamento de pessoal.
Outras apostaram nos convênios com universidades para formar profissionais com o perfil da empresa. A escassez de talentos para preencher vagas qualificadas é comprovada por uma outra pesquisa divulgada semana passada pela empresa de recursos humanos Manpower. O levantamento consultou 35 mil empresas de 36 países. De acordo com o estudo, o Brasil obteve o segundo maior índice (64%) de empresas com dificuldade para preencherem vagas disponíveis. O primeiro ficou com o Japão, com 76%Na média, o índice foi de 31%.
FONTE: Estadão, Economia – Renée Pereira
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