quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Ziney Dias Marques - Senai-RJ

O gerente de Relacionamento da área de Petróleo e Gás do SENAI–RJ, Ziney Dias Marques, concedeu entrevista à Revista Eletrônica Nicomex Notícias. O executivo é o palestrante da próxima edição do evento ‘Terças Tecnológicas do Petróleo’, uma parceria entre o SENAI e o Nicomex Notícias.
- Os novos desafios do setor de petróleo e o sistema Firjan/ Senai-RJ como provedor de soluções” é o tema da próxima edição do Terças Tecnológicas do Petróleo. Qual é a importância de destacar este tema?
Para nós do sistema FIRJAN é muito importante destacar este tema porque nós estamos no estado do RJ onde conta com mais de 80% da produção de petróleo. Além das novas reservas de pré-sal que é uma novidade em termos de desafio e novas tecnologias e empregabilidade. A Firjan já atuo nesse segmento há muitos anos e hoje nós atuamos no conceito de plataforma tecnológica, que vamos aliar o conhecimento existente em todas as unidades do sistema FIRJAN. A idéia do provedor de soluções é que vamos buscar no mercado as necessidades e auxílio que eles precisam naquele momento.
- Quais foram os principais projetos do SENAI em toda a área de Petróleo e Gás?
Nós temos muitos projetos já realizados, como por exemplo: os cursos de Pós-Graduação realizados pelo Instituto SENAI de Educação Superior, com maior representatividade para o setor petrolífero. Temos também o Centro de Tecnologia para o setor metal/mecânico, o Centro de Tecnologia em solda, o Centro de Tecnologia em eletricidade, entre muitos outros que atuam de forma organizada, atendendo ao mercado em questão. Daria destaque ao NTO (Núcleo de Treinamento OFFSHORE), sediado na Unidade do SENAI em Benfica, que conta com três simuladores considerados mais modernos do mundo. O NTO foi construído em parceria com empresas nacionais e internacionais, dentro do conceito de “provedor de soluções”. Esse núcleo, pela sua relevância, tem reconhecimento internacional.
- Quais resultados podem ser vistos tendo o Sistema Firjan como provedor de soluções para o setor petrolífero?
Como provedor de soluções, conforme já mencionamos, os cursos de Pós-Graduação para o setor petróleo foram desenvolvidos para atender demandas específicas desse mercado. Tivemos todo o cuidado em preparar esses cursos com qualidade e conhecimento de ponta. Podemos destacar dentre os simuladores, o de lastro e emergência. Ele estabelece condições de não conformidades que devem ser corrigidas, o que na prática não há possibilidades de se treinar. Esse simulador atua como se estivesse dentro da casa de controle, sentindo os impactos, ruídos e sensações, como se a plataforma fosse afundar, e de lá de dentro você tem que dar todos os comandos para manter a plataforma em equilíbrio.
- Num ambiente cada vez mais competitivo, os crescentes desafios da indústria petrolífera tornaram-se necessidade básica de qualquer empresa do setor. Em função disto, quais são os projetos futuros do SENAI para acompanhar este mercado?
Estamos desenvolvendo projetos cada vez mais ambiciosos para aumentarmos nossa área de atuação e para que possamos oferecer produtos de maior valor agregado, criando todas as condições internas, de forma a atender as demandas deste mercado. Para se ter uma idéia, inauguramos há pouco, uma unidade do SENAI em Macaé. Uma construção moderna, de 7.500 m2 de instalações, com salas de aulas e laboratórios de altíssimo nível. Isso tudo faz parte desse complexo de provedor de soluções para aplicarmos todo o nosso conhecimento o quanto for necessário.
- Muito tem se falado da falta de mão-de-obra qualificada no mercado petrolífero. Como o senhor pode destacar este cenário?
Nós tivemos há anos atrás uma desaceleração nas encomendas da indústria naval e do petróleo. Dados informam que dentro de quatro ou cinco anos o mundo irá perder cerca de 50% de sua força de trabalho, por idade, por afastamento, aposentadoria... Essa lacuna precisa ser preenchida o mais rápido possível com profissionais de maior qualificação, pois as tecnologias estão cada vez mais avançadas. Há a necessidade de desenvolver conhecimentos e habilidades que antes não existiam. Esse é o grande desafio. Pensando nisso, podemos destacar o PROMINP, no qual estão sendo preparados profissionais para ocuparem 112 mil postos de trabalho, em 175 diferentes categorias. Precisamos continuar atendendo a este crescimento em prol da indústria, da geração de empregos e renda para os brasileiros.

Jornalista: ROBERTA CORTAT
Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/index.asp

Um comentário:

  1. valdeir :soldador tig e eletroda 6g.
    em carteira como soldador especial.
    se prefere só tig ou só eletrodo 6g.
    ou chaparia.

    ResponderExcluir